segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Não sei o que escrever. Estou cansada. Preciso mesmo muito de um novo ano para recomeçar a minha vida. Hoje é o último dia do ano. Amanhã terei outro tipo de atitude. À meses que espero por o dia de amanhã. Espero que o novo ano seja um ano bom e melhor que este velho ano que me desgastou tanto e que me levou aos limites que nunca pensei chegar. Desejo a todos um bom ano novo e um grande bem haja.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Sinceramente estou farta destas pequenas férias. Estou um pouco farta de estar em casa. Preciso da agitação dos corredores da escola para não pensar tanto nos meus problemas. 
Estou a começar a entrar em stress aqui em casa. O tempo parece que nunca mais passa e penso demais. Tenho pena de o meu lado sentimental ser a única coisa que não está a correr bem na minha vida. Esperemos que isso mude. Brevemente...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ia escrever sobre como o natal me tinha feito bem mas para variar há sempre algo que me faz mudar de ideias. Estou esgotada disto. E, sinceramente, já não quero saber de nada. Sei que depois das doze badaladas do dia 31 de Dezembro me vou sempre outra pessoa. Todo o peso que tenho nos meus ombros vai desaparecer. Vou sentir-me uma pessoa renascida. Como todos os anos. Pelo menos, assim espero. Espero que os meus problemas fiquem neste velho ano e que não se estendam por o ano novo que se aproxima. Duvido que muita coisa se altere até 2013 portanto a única coisa boa que tiro de 2012 foi ter crescido muito. Tornei-me muito mais forte nestes 360 dias. Pelo menos todas as minhas asneiras tiveram algo positivo. E, espero não as voltar a repetir daqui para a frente. Só tenho pena de este ter sido o ano em que mais magoei quem sempre me quis bem. 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Foi como um presente de natal. A verdade é que me sinto uma Fénix. Sinto-me renascida das cinzas. Sinto que todo aquele aparto desapareceu. Ontem mostras-te aquilo que eu valho para ti. Que é zero. Sei que mais cedo ou mais tarde estas palavras não vão já fazer sentido porque sei que quando te vir, talvez, o meu coração volte a palpitar por ti.  Mas agora só quero saborear este pequeno momento em que já não preciso de ti para estar bem. Pode parecer rude dizer isto. Mas ninguém sabe o quanto me custou estar estes últimos três meses a depender de ti. Sei que mais cedo ou mais tarde a minha vida vai desmoronar-se outra vez em prol de ti mas vai fazer-me bem descansar a mente.

domingo, 23 de dezembro de 2012


Já tentei escrever para ti mas não sei o que te dizer. Ambos sabemos que estamos a forçar isto. Por mais que tenhamos vontade de fazer planos e de os realizar, ambos sabemos que isto não dá e que mais dia ou menos dia estamos outra vez no toca e foge. Nós não conseguimos ter estabilidade. E isso não é saudável para ninguém. Muito menos para mim. 
Juro-te que gostava de ficar contigo e de ser feliz contigo. Mas a cada dia que passa "isto" torna-se cada vez mais sufocante e insustentável. Não é por falta de tentativas. Porque nós tentamos todos os dias. É porque simplesmente já não dá. Ficámos muito diferentes um do outro. Tu já não me conheces, e, eu já não te conheço a ti. É triste dizer isto passados cinco anos. 
Cansada de tentar,
Bianca

Nunca se está pronto para a perda de alguém que nos é próximo. E, sinceramente, não consigo ver a minha vida sem os meus pais e os meus avós maternos.
A morte é algo que me faz imensa confusão. Não consigo imaginar um natal sem a minha avó a reunir todos lá em casa e a dizer para comer um pouco mais porque estou muito magrinha. Sei que nenhum de nós é eterno, mas para mim o natal sem a minha avó não faz qualquer sentido, ela e a minha mãe ensinaram-me tudo o que sei hoje, foram elas que me tornaram na jovem adulta que sou hoje. Nunca me vou esquecer que foi a minha avó que me ensinou as vogais e que me ensinou a contar, também não me vou esquecer que foi a minha mãe que me ensinou que a vida não é um mar de rosas e que foi ela a preparar-me para o mundo exterior. Sei que não haverá ninguém neste mundo que goste tanto de mim como elas, apesar dos pequenos arrufos que tenho por vezes com a minha mãe. 
Para além da minha avó e da minha mãe que ensinaram a fazer tudo o que sei hoje, também me custa muito pensar na partida do meu avô ou pai, pois, eles são aquelas imagens que tenho que me protegiam quando a minha mãe e avó se zangavam comigo. Ainda hoje o fazem. São os homens da minha vida e tenho uma admiração enorme por eles. Especialmente por o meu pai que desde jovem que lutou por tudo o que tem hoje. No fundo, vou lembrar-me deles por as brincadeiras que me ensinaram e por as piadas que me contaram e contam. O meu pai ensinou-me a conduzir e o meu avô ensinou-me a andar de bicicleta e, ensinou-me a brincar onde muitas crianças não brincam pois os pais são demasiado protectores. Por isso tenho orgulho em dizer que em criança brinquei no meio das laranjeiras do meu avô e que achava piada destruir formigueiros. As crianças de hoje em dia não sentem essa liberdade de brincar no meio das ervas, árvores, pássaros e outros seres. Muitas destas novas crianças nem às escondidas sabe brincar. Nem sabem o que é um formigueiro, por exemplo. Os pais de hoje em dia preferem que as crianças estejam em casa a jogar consola do que irem lá fora explorar o mundo. Sempre fui uma criança que saía de casa de bicicleta e ia para o meio das hortas e pomares inventar brincadeiras. Eu, provavelmente tive sorte em nascer numa família que sempre esteve ligada ao campo. E é isto que vou guardar sempre destes quatro membros da minha família aos quais eu sou mais chegada. Deram-me todos uma infância espectacular. E que muitas crianças não tiveram. Infelizmente.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Eu já sabia que mais dia ou menos dia me ias procurar. Mas pergunto-me a quantas mandas-te a mesma mensagem? Sei que vou acabar por te responder mais cedo ou mais tarde. Mesmo que te responda torto, diga o que disser, vais ler nas entrelinhas " sim, eu estou aqui" e, aí, vais continuar com os teus jogos de só me contactares quando precisas de mim. Mas enquanto os meus olhos não pousarem em ti estou segura que não irei cair na tentação de ir ter contigo.
Neste momento apetece-me imenso mandar-te algo, mas, não o vou fazer, em vez disso venho para aqui.  Esta tua mensagem foi como uma pedra no meu caminho. Em que eu tropecei e caí... Novamente...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Por mais que te tente odiar ou atribuir a culpa por o caos em que a minha vida sentimental está, não consigo fazê-lo. No fundo, sei que não é tua e que é minha. Agi como uma típica adolescente frágil e deixei-te entrar na minha vida para me consolar. Na altura achei o conforto que precisava em ti. Mas agora sei que não devia tê-lo feito. Já tenho idade para saber destingir o certo do errado. Apeguei-me demais a ti. Comecei a gostar de ti mais do que devia. Não quero de todo faltar à minha palavra e procurar-te mas não vou mentir ao dizer que não me custa. Tenho que tentar retomar a minha vida com quem tinha/tenho. Com quem me quer na sua vida. E não contigo. Não com um rapaz como tu que não passa de um garanhão. Tu no fundo não queres saber de nada disto. Estás demasiado ocupado a coleccionar raparigas tão ou mais ingénuas que eu.
É pena que esta minha pausa nos estudos seja apenas de duas semanas, precisava de sair daqui. Talvez devesse ir visitar a minha família do interior e passar lá uma temporada. Mas a altura do Natal não é o momento propicio para sair daqui. Sempre gostei de passar o Natal com a minha família da parte da minha mãe. Com os meus avós, tias e primos. Adoro ver aquela casa cheia. É raro o momento em que nos juntar-mo-nos todos no mesmo local durante o resto do ano. Talvez no dia 26 decida fazer a mala, apanhar um autocarro e ir para o interior ter com a família do lado do meu pai.
Gostava muito de tirar uma ou duas semanas só para mim. Gostava de ter a mente ocupada e não pensar em quem me faz mal. 
De tantos rapazes que existem, calhou-me um que me ama, mas, que me sufoca, que já se habituou a ter-me e que já não faz nada para manter a relação viva. E calhou-me outro que não vale um chavo. A minha sina é óptima. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Acordei com uma tentação enorme de mandar uma mensagem. Escrevi-a. Digitei o número do destinatário. De repente, a minha mente acordou. Apaguei tudo o que tinha escrito e fui a correr para debaixo do chuveiro. Como a minha avó sempre me disse "O cérebro diz-te a verdade. O coração apenas te tapa os olhos". Tenho que provar a mim mesma que sou forte. Não quero começar um novo ano a lamentar-me. Quero sim, começar um novo ano da minha vida sendo uma pessoa um pouco mais forte. Não tenho que procurar quem não me procura. No fundo, acho que estou a ficar com a atitude de uma diva que não quer saber de nada e que aguenta com tudo. Mas a verdade é que estou frágil. Todos temos desses momentos. Já escrevi este texto mais de cinco vezes e de nenhumas das vezes gostei de o ler. Hoje acordei pessimista e da única coisa que preciso é do abraço de um amigo sincero e que me diga que vou conseguir superar tudo isto.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Não passas de uma má memória. De um mau momento na minha vida. De um momento de fraqueza. Provavelmente isto é apenas a minha raiva a falar. Ou, então, abri os olhos para a realidade. A verdade é que já não preciso de ti. Não tenho qualquer contacto - visual e físico - contigo à mais de uma semana e sinto-me bem. Já não sinto o sufoco diário que sentia. Já não sinto necessidade de te ver. Espero que quando te vir, e, espero que seja só em Janeiro, que a minha opinião sobre ti que continue a mesma. Espero que não me procures. Porque eu também não o irei fazer. Neste momento quero que tu e eu estejamos o mais afastados possível. Temos objectivos de vida muito diferentes, e, a tua presença na minha vida só me tem feito mal. Não te estou a culpar por os meus erros. Porque aí, a culpa foi minha. Foi minha em deixar-te aproximar de mim. Foi minha por me ter entregado a ti sabendo que era um erro. Mas chega de lamentações. Não sei como vai ser daqui para a frente, não sei se te vou escrever mais alguma vez. Mas se não o fizer mais, sabes bem que te desejo tudo de bom, sabes que apesar de tudo sempre terei um carinho especial por ti mas nada que justifique continuar a sacrificar tudo por ti, por algo que não tenho certezas, por algo que não passa de mero divertimento. Espero sinceramente que um dia encontres alguém e que sejas feliz.
Com um misto de sentimentos,
Bianca

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Não existem palavras para te descrever. Depois de todos os meus erros tu continuas aqui, a esforçares-te por nós, a esforçares-te por algo que todos pensam que já está mais que morto. Agradeço-te muito por tudo o que tens feito. Não mereço nem metade do que já fizeste, mas tu continuas aqui, a limpar-me a cara e a dar-me a mão para me levantar sempre que caio. 
És perfeito demais para mim. Sinto que isto é uma golfada de ar fresco na minha vida. Sinto que nos estamos a aproximar ao fim de tantos meses de guerra. Lembras-te como éramos à uns anos atrás? Gostava muito que voltássemos a ser assim. Começámos a namorar quando eu tinha doze anos e ninguém dava nada por nós. Hoje tenho dezoito. Passaram cinco anos. Passei cinco anos da minha vida contigo. Passei a minha adolescência contigo e tu comigo. Gostava muito de pensar como tu, que esta minha fase foi só um "deslize" e que a partir de agora vai ser diferente mas sei bem que agora é que vai começar o desafio. Esquecer os nossos últimos meses e recomeçar.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Sempre tive a mania de me afeiçoar a pessoas como tu. Pessoas que no fundo não valem nada. Pessoas que usam e não respeitam as outras. No fundo é desse tipo pessoas que eu gosto de ter perto de mim. Por mais que me tente esquecer da tua existência, existe sempre algo a fazer-me lembrar de ti.
Não existe nada melhor que as verdades bem esfregadas nas nossas caras para acordarmos para a vida. Mas tudo o que tem a ver contigo é como se espetasse no meu coração uma faca. Com o tempo, talvez, fique imune às coisas que sei de ti, ou, talvez mesmo, a ti. Talvez daqui a umas semanas já não anseie por te ver ou por receber uma mensagem tua. Talvez aí sejas tu a procurar-me, como sempre, mas aí eu vou ignorar a tua existência. Aí já não vais ter qualquer poder sobre mim. Aí já serei livre te ti. Talvez, talvez, talvez... 

sábado, 15 de dezembro de 2012

"Por amor de Deus, Bianca, tu és uma diva, és linda, tanto por dentro como por fora. Tens um rosto lindo, com umas feições perfeitas. O teu corpo? É o corpo que qualquer rapariga quer ter. Podes ter qualquer rapaz que queiras."
Isto até pode ser verdade. Mas quem disse que aquelas raparigas bonitas que têm tudo e podem namorar com o rapaz mais bonito da escola são sempre felizes? É tudo uma máscara. No fundo escondo por detrás de roupas, malas e maquilhagens caras para esconder a dor crónica que tenho no meu interior. É verdade. Posso ter tudo. Consigo encontrar uma peça de roupa perfeita no meio de dezenas de peças vulgares. Mas quando se trata em rapazes faço sempre ao contrário. No meio de tantos que existem escolho sempre os piores. Mas isto sempre foi assim. Acho que quando mais tento escolher pior fico "servida". Na realidade, eu só posso ter um problema qualquer, porque entre um rapaz perfeito e um rapaz que não passa daqueles rapazes que querem todas as raparigas, eu quero o rapaz que quer todas. No fundo, contínuo a ter a ingenuidade de uma menina de quatorze anos que ainda pensa que pode mudar um rapaz assim. Que prefere sofrer diariamente a vê-lo todos dias com outras raparigas, que só lhe liga para lhe pedir para passar na casa dele quando lhe convém, porque sem ser nessa ocasião ele nem se lembra da existência dela, enquanto isso o rapaz perfeito sofre por ela todos os dias e tenta esforçar-se o máximo que consegue para a agradar mas sem sucesso porque ela não está nem aí, está demasiado ocupada a pensar no parvalhão que não lhe liga nenhuma.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Holidays holidays!

Ninguém sabe o quanto as próximas duas semanas me vão saber bem. Preciso de estar comigo mesma. Preciso de estar sozinha. Longe da civilização. Preciso de parar de fingir que sou forte perante todo o mundo quando no fundo não sou. Sou das pessoas mais fracas e frágeis que pode existir. E das mais ingénuas, visto que me deixo enganar por qualquer alma deste planeta.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Às vezes temos que cair com a cara directamente no chão ou de levar-mos um par de estalos que nos faça acordar para a realidade. Às vezes é das melhores coisas que nos pode acontecer. Acho que cresço mais com essas quedas em cinco ou dez minutos do que meses e meses a tentar crescer como pessoa. Às vezes fazer as malas e ir para fora uns dias para organizar a mente é a solução de todos os males. Nunca vamos conseguir pensar decentemente no que queremos sem nos afastarmos da civilização. 
A conclusão que tirei foi: Existe algum rapaz que mereça verdadeiramente o coração de uma rapariga? Não.
Posso não ser o melhor exemplo como pessoa mas não sou hipócrita, fiz coisas que nunca pensei fazer, mas, não me arrependo. Aprendi com elas. Mas existem rapazes - não todos - que sabem que erram e voltam a fazê-lo mil e uma vezes. Por pouca sorte são esses que me calham sempre na rifa.
Por mais que eu erre para contigo pergunto-me mil e uma vezes: O que fizemos de errado? Como é que chegamos a este ponto? Como chegamos ao ponto de não nos respeitar-mo-nos um ao outro? Onde? Onde é que erramos? Sempre tivemos tudo. Mas nos últimos meses mais parecemos uns estranhos. Perdemos tudo o que construímos durante anos. Simplesmente não existe respeito. Nem sabes o quanto eu queria que tudo fosse diferente. Sim, errei muitas vezes para contigo, tal como tu para comigo. E agora? Chegamos a um ponto que é insustentável, por mais que queiramos que isto resulte, duvido que as coisas se endireitem. Para isto resultar teríamos que deixar tudo para trás. Mas e certos sentimentos que se foram perdendo ao longo do tempo? Como se recupera isso? A coisa mais frágil e importante foi quebrada. A confiança. Tanto por mim como por ti. Não vou ser hipócrita. Quem mais a quebrou fui eu. Mas no fundo sei que és tu que quero para mim. Somos uns sortudos entre os adolescentes. Estamos juntos à tantos anos e mesmo assim parece que nunca nos vamos entender. 
Não consigo encontrar imagem uma imagem que se aproprie melhor ao meu dia de hoje. Não sei como descrever o turbilhão de sensações. Umas boas e outras más. Tu, como sempre, desde-me as melhores. E não devias. Isto é tão errado mas não o consigo evitar. 
No fundo isto acaba por ser como se eu e tu fossemos um brinquedo um para o outro. No início existe uma grande "paixão" por ele, com o passar do tempo e quando mais uso lhe damos mais farto estamos deles, e, com isso deixamos de "brincar" e pomo-lo a um canto. Já tivemos mais química. Agora temos mais física. Se que entendeste o trocadilho. Sei que isto vai ser apenas uma aventura proibida para mim e para ti, que provavelmente um dia vou deitar tudo o que tenho a perder por causa disso, mas sei que mesmo que passe muito tempo que não me vou esquecer de ti, fazes parte da única vez que quebrei as regras numa relação. Não me sinto orgulhosa por isso. Aliás tu mexeste com a minha vida toda. Tinha uma vida quase perfeita e entras-te na minha vida num momento de fraqueza. Tu ainda me perguntas porque é que continuo a forçar uma coisa que já não me faz feliz à tanto tempo mas a resposta é simples, meu querido, tu és quem eu quero neste momento, mas eu conheço-te, sei bem que não passarás nunca do que já és, e, que daqui a mais dia ou menos dia vai deixar de existir toda a química que tínhamos. E, agora pensa, será que vale a pena eu abdicar de tudo o que tenho por ti? Tu que não me garantes nada? Eu não sou parva. Sei bem como as coisas são. Eu sou é fraca porque não tenho coragem de te dizer que não a qualquer coisa que me peças.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"Tu seduzes-me só de entrares na minha casa"; tu sabes do desejo que tenho por ti, o teu cheiro, da tua pele, da tua carne. E, usas e abusas desse poder que tens. Alicias-me de todas as maneiras que sabes. Sabes bem que és, neste momento, o meu ponto fraco. O meu único ponto fraco. Como é possível resistir a um rapaz como tu? Sabes exactamente o que quero, mas no fundo usas isso como um meio para  atingir um fim. E eu deixo que o faças, uma, duas e três vezes.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mantenho-me de olhos fechados e respiro fundo. Oiço todos os sons que estão a surgir à minha volta. Começa um novo dia. Sempre com o mesmo pensamento. "Eu tenho que fazer isto, eu tenho que conseguir fazer isto". Hoje foi um dia relativamente fácil para mim comparando com os dias anteriores. Hoje, por mais que te tenham procurado, os meus olhos não pousaram em ti. Continuo com o enorme problema de a minha cabeça chamar por D e o coração por C, mas nenhum de vocês parece reparar que não estou bem, não por fora, mas por dentro, mas nada que não passe, pelos menos assim espero...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Sinto-me um pessoa ingrata. Tenho tudo o que qualquer gostaria de ter e mesmo assim não me sinto satisfeita com o que tenho. Falta-me ter sentimento por aquilo que tenho.
No fundo a culpa não é apenas minha. Em parte, também é tua. 
És perfeito mas não me tens tratado como devias. Sufocas-me. Insultas-me quando te chateias. Controlas-me até dizer chega. E, é isso provavelmente que me afasta de ti e me aproxima de outrem.
A culpa também é minha. No fundo, fui eu que deixei que se aproximassem de mim. Achei o conforto que não me dás a maior parte do tempo noutra pessoa. Sei que não ajo bem por cair nos braços de outra pessoa, mas é onde me sinto bem e segura. E, não deveria ser com ele que me deveria sentir assim. Mas, sim, contigo. Não vou dizer que és tu que me empurras para esta situação constrangedora. Mas foste tu que me tiraste o interesse que tinha por ti. Não és a pessoa que eras, que me dava asas para voar. Hoje já não as tenho. Cortaste-as. 
Com isto sinto que deveria estar sozinha por uns tempos. Para saber o que realmente quero para mim, mas sinto-me fraca porque acabo sempre por cair em tentação por mais que o evite...
Nunca irás ler isto. Para mim este blog é o meu diário, por isso irei protege-lo sempre de ti.


O que é que eu estou a fazer? O que eu estou à minha vida e a mim mesma? Não consigo forçar mais isto. Tenho tentado mas não consigo. Acabo sempre por cair em tentação - e nos braços de quem não devia. 

Braços esses, que queria que me abraçassem todas as noites antes de adormecer e todas as manhãs mal acordasse. Eu até poderia ter isto. Estar com a pessoa que gosto. Mas, eu penso sempre muito à frente e sei que não iria passar do que já sou, e, que não iria durar muito. O que a minha cabeça me diz é isto. Que devo continuar como que estou, que é isso que me irá garantir um futuro. Um casamento. Uma família. Que o meu coração só palpita por isto agora e que daqui a uns tempos já não irá ser assim. Mas é forte demais. Os sentimentos de um adolescente são sempre fortes demais para ligar à cabeça por mais que ela tenha razão. 
No fundo, já qualquer adolescente de 18 anos passou o mesmo do eu estou a passar agora. Um dilema coração VS cérebro. Mas quanto tempo deixaram arrastar isso? Uma semana? Duas? Comigo está a prolongar-se mais do que era suposto. No fundo sei que tenho que ceder. E dizer ao meu cérebro: "hey ganhas-te. Eu sei que tens razão" mas é mais difícil do que parece. Preciso urgentemente de me afastar de ti. Mas para isso acontecer tenho que mudar de escola, cidade, de vida.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Isto torna-se cada vez mais insuportável. 
Estar com uma pessoa por a qual o meu coração já não bate... À muito tempo... Mas pergunto-me porquê? Porque é que eu faço isto a mim mesma? Se calhar sei que o meu futuro tem que ser assim. 
Tenho uma vida quase garantida. E por quem o meu coração bate não me garante nada... Só de dá incertezas, sobre o que hei-de fazer. Mas tenho a certeza que dali não tiro um futuro...
Eu sou assim, uma pessoa que há-de sempre pensar mais no futuro do que no presente. É esse, provavelmente, o meu maior defeito. 
Mas agora não quero pensar o quão má a minha vida amorosa está. Apenas quero pensar que é quase natal, aquela altura que me fazia vibrar quando era mais nova.
Agora já não me diz muito, continuo a estar muito feliz nessa altura mas é uma felicidade com significados diferentes. Se antes vibrava com as prendas todas, hoje fico feliz por estar reunida com a minha família. Porque o natal é isso mesmo. União. Para mim os melhores Natais que passei foi sem dúvida quando era uma criança. Mas hoje dou muito mais valor à época. Cresci. E aprendi muitas coisas, se antes fazia cinco cartas ao pai natal a pedir montes de brinquedos. Hoje, só peço paz de espírito.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Nunca vos aconteceu querer adormecer e só acordar quando todos os problemas tivessem passado? Ou acordar no corpo de outra pessoa, uma pessoa que não tenha problemas, que viva longe daqui...
Gostava de um dia acordar no corpo de alguém corajoso o suficiente para enfrentar tudo.
Que tenha a coragem que eu não tenho...
Todos nós já tivemos aquela típica guerra cabeça VS coração, em que só um está certo.
No meu caso nenhum deles está. Estão ambos errados. E ninguém consegue imaginar o quão difícil é manter a aparência de pessoa feliz e intocável. No fundo consigo ser uma boa actriz, afinal de contas consigo fazer com que toda a gente acredite que estou bem e que não preciso de ajuda, que sou a pessoa mais indicada para ajudar alguém porque estou em paz de espírito, mas na verdade não estou.