domingo, 16 de dezembro de 2012

Sempre tive a mania de me afeiçoar a pessoas como tu. Pessoas que no fundo não valem nada. Pessoas que usam e não respeitam as outras. No fundo é desse tipo pessoas que eu gosto de ter perto de mim. Por mais que me tente esquecer da tua existência, existe sempre algo a fazer-me lembrar de ti.
Não existe nada melhor que as verdades bem esfregadas nas nossas caras para acordarmos para a vida. Mas tudo o que tem a ver contigo é como se espetasse no meu coração uma faca. Com o tempo, talvez, fique imune às coisas que sei de ti, ou, talvez mesmo, a ti. Talvez daqui a umas semanas já não anseie por te ver ou por receber uma mensagem tua. Talvez aí sejas tu a procurar-me, como sempre, mas aí eu vou ignorar a tua existência. Aí já não vais ter qualquer poder sobre mim. Aí já serei livre te ti. Talvez, talvez, talvez... 

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