sábado, 9 de fevereiro de 2013


Não sei o que ando a fazer. Não consigo estar bem de nenhuma forma. Nem sozinha nem com alguém. Eu preciso tanto de me afastar de tudo. Agora é que me apercebi o quanto preciso de afastar de toda a gente para ficar bem comigo - e, com quem devo. 
Para ajudar à "festa" perder algo me era bastante querido foi a cereja no topo do bolo. Estou perdida por completo. Não tenho qualquer aparo. É incrível como quem costumava aclamar o meu coração, agora é quem ajuda a que aja um caos dentro de mim. E, sempre que estou a melhorar à sempre uma mensagem que volta a baralhar-me por completo. Só tenho que me aguentar até ao verão. Aí, mudo de numero, e dou apenas a quem sei que não me magoa, tiro a carta e vou fazer longas viagem. Pelo menos assim espero. Porque preciso de paz.

sábado, 26 de janeiro de 2013


Queimei todas as cartas que te escrevi antes de fazer este blog, não sei se alguém as leu. Mas é provável. Senti como se tivesse queimado uma parte do que me atormenta à tanto tempo. Na verdade, não sei o que tenho sentido nos últimos tempos, tornou-se rara a vez em que sinto a tua falta, aliás, na maior parte do tempo o que sinto por ti é repugnância. Acho que quanto mais leio sobre ti, mais vejo o quanto me deixei enganar a teu respeito. 
O frustrante disto tudo é que quando penso em tudo isto, não consigo parar de pensar na boa pessoa que eu conheci, na pessoa que me fez rir e esquecer os meus problemas. Essa pessoa que tanto me fez bem, que me ajudou a refugiar dos meus problemas, agora, tornou-se no maior problema de todos. Culpo-me todos os dias por estar nesta situação, por neste momento não estar bem nem contigo nem na relação que tinha/tenho. Acho que o facto de ter estado - e ainda estar um pouco - "obcecada" por ti, estragou os laços que tinha. Mas nada que com o tempo não se recomponha... Um beijo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Não sei o que se passa com a minha mãe. Provavelmente encontrou algum papel solto a falar de ti e não achou bonito. Como ninguém acharia. Não sei porque hoje, pensei bastante em ti, e, sinto a tua falta. Sim. É verdade. Tenho saudades tuas. Tu em tempos foste quem me dava um pouco de paz interior. Agora? Agora nem me olhas na cara. Agora és quem me perturba o sono. Preciso de ti mais que tudo mas sei que por mais que te queira e te deseje sei bem que eu e tu somos algo impossível pelo facto que eu exigir bastante do meu futuro e pelo facto que eu não sou de todo aquele tipo de rapariga que procuras para ficar. Pensei que este aperto no coração desaparece-se mas não. Piorou. Só eu sei o que dava para te abraçar por uns segundos. Já não sou nenhuma miúda no início da adolescência, mas tu desde já a algum tempo que és o meu ponto fraco.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Às vezes, até aqui é difícil para mim desabafar. Parece que não encontro as palavras certas para descrever tudo aquilo que quero. Tenho um turbilhão de coisas na minha cabeça, que nem sei por onde começar. Estou tão saturada saturada das coisas que ninguém faz ideia. Nem eu alguma fez pensei chegar a este nível de saturação de tudo o que me rodeia. Acho que o facto de ter que fingir, todos os dias, que sou a pessoa mais forte e mais intocável do mundo, ainda me enfraquece mais. Provavelmente ganharia muito mais se procura-se a ajuda de um profissional ou mesmo de alguém de confiança, sei que preciso urgentemente dessa ajuda, mas o facto de ter que estar cara a cara com alguém e ter que dizer tudo o que fiz e tudo o que sinto aterroriza-me. Porque no fundo sei o que me vão dizer. Mas não tenho coragem para isso. E, é incrível por o que a falta de coragem me faz passar. Adora ter a coragem de poder gritar tudo aquilo que tenho para dizer e de finalmente poder fazer ouvir-me. Não queria ter uma vida "perfeitinha" como toda a gente que faz questão de esfregar isso na cara de meio mundo. Apenas queria ter coragem para acabar com os meus problemas todos... De vez...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Voltas-te a estragar as minhas noite de sono. E, conseguis-te fazê-lo apenas com duas mensagens. Não entendo porque me procuras se nem queres - e nem consegues - ter uma conversa. Apenas consigo com que haja uma troca de palavras com algum sentido quando te vejo pessoalmente, o que nem sempre é fácil. Aliás, falar contigo pessoalmente têm-se tornado numa missão impossível nos últimos meses. Mas preciso de fazê-lo. Talvez amanhã, talvez depois, ou, talvez para a semana. Mas, eu e tu precisamos de falar sobre tudo o que se passou. Não vale a pena dizeres que me iludi demasiado, porque se assim fosse sempre que me referisse a mim e a ti, diria "nós" e não "tu e eu" no fundo acho que não me iludi ao ponto de achar que haveria um "nós"

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nunca consigo escrever aqui para ti, não sei porquê. Talvez porque já escrevi tantas vezes ao longo destes anos que já não tenho nada de novo para te dizer, apenas me repito para reforçar a ideia. Talvez seja por isso que não escrevo tanto para ti, não faz muito sentido na minha cabeça fazer textos sempre a dizer o mesmo. Apenas que quero agradecer por hoje. Acho que foi a primeira este ano que estivemos verdadeiramente bem, já não me recordava do quão bom era passar uma tarde contigo a rir e a divertir-me. Nos últimos tempo eram só tardes infernais de discussões. Por favor faz com que tudo se mantenha assim.
Não tenho saudades tuas. E, não é que esteja melhor sem ti, porque por enquanto não estou. Mas tenho saudades do pouco tempo que estive contigo. Aliás para ser mais específica, tenho saudades dos momentos em que me fazias esquecer tudo. 
Nunca descobri o que tu tens que me atrai tanto, mas, apesar de tudo o que se passou, tenho que admitir que sinto uma enorme nostalgia de quando me fazias esquecer de tudo. Pensamos de forma muito diferente um do outro, e, foi isso que fez com que eu não arriscá-se  tudo em ti. Se eu penso no futuro, que quero uma relação duradoura e estável, tu pensas apenas no presente, apenas pensas em aumentar o número de raparigas que levas para casa. Acho que este é um motivo mais que suficiente e válido para não te querer perto de mim. Se consigo manter-te longe de mim? Mal, mas consigo. A minha vida tem andado um pouco tremida nos últimos dias, talvez, seja por isso que só me apetece ir a correr para os teus braços. Mas para sorte ou azar teu, não o vou fazer.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

É sempre por volta de esta hora que me vou sempre abaixo. É sempre à hora a que chego a casa e me deito por um bocado que começo a pensar sobre tudo. 
Já não sinto aquela ânsia de antes. Agora sinto-me vazia. Já não há nada que me preencha ou que me faça sentir viva. Já não tenho aquela vontade de acordar todos dias, pois, o dia seguinte vai ser tão ou mais monótono que os dias anteriores. Preciso de uma golfada de ar fresco na minha vida e nos meus dias deprimentes. Quem olha de fora vê sempre uma rapariga sorridente e feliz, mas quantas e tantas vezes as pessoas não fingem estar felizes? Já não se pode fiar nos sorrisos que vemos em nosso redor. Se antes achava que estava mal em casa e que estaria bem era rodeada pelas pessoas na escola, pois, bem, enganei-me. Estava muito melhor sozinha no meu canto. Mas isso já é um hábito meu: Enganar-me.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Depois de tanto esforço a tentar não te falar, hoje, não sei o que me deu. Perdi o controlo que tinha em mim. As palavras para te chamar, saíram da minha boca sem eu dar conta. Agora que penso no assunto, arrependo-me bastante dos pouco mais de 30 segundos que dispensei do meu dia contigo. Apenas fez com que eu estive-se aqui, agora, a perder tempo a escrever para ti, enquanto tu, estás em casa, tranquilo na vida, sem te lembrares da minha existência. No fundo sou uma pessoa parva que não mete na cabeça que eu e tu nunca poderemos passar daqui. 
Mas, não posso deixar de te agradecer por me teres feito crescer um pouco. Por me teres mostrado que nem sempre temos aquilo que realmente queremos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Não sei o que raio é que vi em ti à quase cinco anos atrás. Aliás, tu mudas-te muito - para pior. Se antes eras a pessoa que eu mais admirava, hoje és a pessoa em que eu menos confio. 
Éramos inseparáveis e intocáveis e agora mais parece que estamos a forçar algo que já não dá mais. Abdiquei de mil e uma coisas por ti. Nós, em tempos, já fomos felizes, mas os meus esforços parecem que não dão frutos e já estamos ambos cansados de remar contra a maré. Mas também, já estamos demasiado habituados a tudo o que criámos até hoje para deixar que chegue ao fim. No fundo, tu queres que eu te faça as vontades todas só porque errei para contigo. Achas que tens o total direito de exigir tudo o que queres. Mas sabes bem que comigo nunca funcionou assim. Se realmente queres deitar o passado para trás das costas, deixa de ser aquele típico rapaz que eu odeio. Volta a ser quem eu gostava. E, por favor, pára de me relembrar de todas as coisas de mal que eu fiz. Porque eu não sou perfeita, e tu também não, tal como eu já dei um passo em falso para contigo, tu também já deste para comigo.