quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

É sempre por volta de esta hora que me vou sempre abaixo. É sempre à hora a que chego a casa e me deito por um bocado que começo a pensar sobre tudo. 
Já não sinto aquela ânsia de antes. Agora sinto-me vazia. Já não há nada que me preencha ou que me faça sentir viva. Já não tenho aquela vontade de acordar todos dias, pois, o dia seguinte vai ser tão ou mais monótono que os dias anteriores. Preciso de uma golfada de ar fresco na minha vida e nos meus dias deprimentes. Quem olha de fora vê sempre uma rapariga sorridente e feliz, mas quantas e tantas vezes as pessoas não fingem estar felizes? Já não se pode fiar nos sorrisos que vemos em nosso redor. Se antes achava que estava mal em casa e que estaria bem era rodeada pelas pessoas na escola, pois, bem, enganei-me. Estava muito melhor sozinha no meu canto. Mas isso já é um hábito meu: Enganar-me.

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